Em um certo dia, entre nossas conversas, e após eu ter lido o livro, que você mais gostava até então. Falou, olhando nos meus olhos: "...sempre cometemos crimes! Seria esse o pecado original?".
Ana Paula, obrigado pelo comentário. Veja: Joseph K. não cometeu crime nenhum. Essa informação nos é fornecida pelo narrador. A crítica clássica do livro o lê como denúncia do regime totalitário e arbitrário de Praga, que não precisava de existência de crime para prender alguém. Na minha leitura, de que ainda não encontrei ressonância, o crime de K. é o "crime" que o Homem cometeu ao tomar consciência de si, numa linda manhã. O seu crime é ser.
Em um certo dia, entre nossas conversas, e após eu ter lido o livro, que você mais gostava até então. Falou, olhando nos meus olhos: "...sempre cometemos crimes! Seria esse o pecado original?".
ResponderExcluirAna Paula, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirVeja: Joseph K. não cometeu crime nenhum. Essa informação nos é fornecida pelo narrador. A crítica clássica do livro o lê como denúncia do regime totalitário e arbitrário de Praga, que não precisava de existência de crime para prender alguém. Na minha leitura, de que ainda não encontrei ressonância, o crime de K. é o "crime" que o Homem cometeu ao tomar consciência de si, numa linda manhã. O seu crime é ser.