segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ADÃO VENTURA

"Negro forro


minha carta de alforria
não me deu fazendas,
nem dinheiro no banco,
nem bigodes retorcidos.


Minha carta de alforria
costurou meus passos
aos corredores da noite
de minha pele" 

Adão Ventura apud Italo Moriconi.

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