48 horas depois, de volta ao tatame, pela segunda vez em toda a minha já longa vida. Tudo sob controle: nada com a costela, nenhum esfolão. Alguns elogios do sensei e de alguns colegas de turma: "muito equilíbrio pra tão pouco treino"; "muita coragem para um iniciante". As dores são muitas mas apenas musculares, normais para o esforço que faço. Sinto dores em músculos que eu nem sabia que existiam. Incrível: o treinamento termina, depois de quase duas horas, todos saem, e eu fico andando no tatame, sozinho, querendo ficar ali, continuar treinando. O quimono catinga; catinga minha, indo embora, acho. Saí da escola e tomei um susto: tinha no rosto um sorriso leve e verdadeiro, de que quase não lembrava mais como era.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
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