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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"A terceira margem do rio"



Para Riobaldo os rios não escorrem horizontalmente, mas crescem, como árvores, na vertical, como um grande tronco. Suas margens são abismos, paredões, precipícios. Toda a matéria viva na Terra “cresce” nessa mesma direção, em busca de luz. Por isso os “rios bonitos” são os que nascem no poente (na sombra) e caminham, subindo em direção à luz, ao sol nascente. São orientados para  o conhecimento. “Hora da palavra, hora de não dizer nada, fora da palavra, quando mais dentro aflora toda a palavra, rio”. O homem no meio do rio, como o "diabo na rua, no meio do redemoinho".
Aspas para JGR, via Riobaldo, e Milton Nascimento.

Salvador-BA

Não sei por que cargas d'água (inclusive não choveu!), enfrentei uma espera absurda para o embarque no ferry em Bom Despacho. Coisa cansativa, mesmo. Aquilo não pode ser normal. Era pra ter chegado antes do meio-dia a Salvador e só consegui me instalar depois das 3 da tarde. Mais uma surpresa: o hotel não tinha garagem suficiente para Clio e estou pagando diária para o carro também. Dois absurdos, mas a cidade vale a pena. Tem muita coisa acontecendo, mas como não tenho dinheiro, vou buscar atrações gratuitas, andar pela cidade, fotografar e filmar.










Vera Cruz, Itaparica

Eu viveria aqui, tranquilamente. 

domingo, 9 de janeiro de 2011

Chuva em Morro de São Paulo

Quem veio a Morro de São Paulo neste final de semana (7-9/01/11) encontrou chuva o tempo todo, céu nublado quase sempre e sol quase nunca. Não deve ter sido um final de semana interessante para quem veio em busca de praia. Como comentou alguém no Climatempo: "Morro de São com chuva ninguém merece". No meu caso, diferença nenhuma, a não ser um pouco mais de emoção nas travessias de barco para a ilha e a de volta pra Valença, sob chuva em alguns momentos. Estou na costa há cinco dias e entrei no mar uma única vez, atendendo a um pedido, eu acho. Não senti o que sentia antes quando, apenas ao me aproximar, já queria descer e correr para o mar, para onde ele quebrava na praia. Acho que agora estou mergulhado em mim. Desta vez, caminhei horas e horas na areia, olhando, ouvindo, cheirando, fotografando e filmando. De botina.

As sequências de Kathrin: a terceira (p.160-234)



"O que significa ser jagunço?


"Riobaldo luta ao lado do Hermógenes, ou seja, ele se implica praticamente na ação do chefe infernal. Esta implicação trará à tona a confusão e a identidade secreta que unem esses dois homens, apontando assim para a temática da 'mistura' inextricável, da 'doideira' e do 'verter' sub-reptício. O contraste e a contradição entre Hermógenes e Joca Ramiro culmir=nam na cena do julgamento na Fazenda Sempre Verde, na qual os dois chefes revelam-se como princípios opostos, porém complementares (Hermógenes representando a selvageria primordial da luta à morte, Joca Ramiro - pelo menos nessa cena -, a justiça e o desvio simbólico das regras). A oposição termina no assassinato de Joca Ramiro e na guerra intestina dos jagunços: os 'Hermógenes' contra os 'Ramiros'".


Kathrin Holzermayr Rosenfield, Grande sertão: veredas - Roteiro de Leitura, p.29.

Domingo em Valença

De novo, plano mudado. Era pra amanhecer segunda em Nazaré ou Bom Despacho, mas o clima e a preguiça me convenceram a passar o domingo ainda em Valença. De qualquer forma, chegando a Salvador na segunda-feira, terei tempo de sobra pra procurar livros e participar da lavagem do Bonfim, que acontece na quinta, 13. Vou seguir as Baianas, em cortejo, da Conceição até o Bonfim, com os Filhos de Ghandi e o Ilê Aiyê. Para as bênçãos de Pai Oxalá/Nosso Senhor do Bonfim. Aí começo a voltar.











sábado, 8 de janeiro de 2011

O Homem mais errado.



Um tio filósofo já falecido um dia me falou, acho que citando Santo Agostinho, que o homem mais errado do mundo foi o que, pela primeira vez, disse: "Isso é meu". Parece que eu já sabia disso antes, mas a partir desse dia eu aceitei que eu só tenho o que Deus me deu. Trata-se, portanto, no meu caso, de inventariar os elementos do ser.



Lampiãozinho

O meu não é de gás, nem é propriamente um lampião, mas quanta saudade me traz... Deve ser porque está cheio de sonhos!

Antônio Dó e Andalécio - Parte 1



"A história de Antônio Dó, do Andalécio, tem uma realidade. Uma realidade.
"(...)
"O Antônio Dó foi o seguinte: era um rapaz moderno, muito esforçado e trabalhador. Ficou sem pai e sem mãe lá no Norte. Eram três irmãos; o nome da irmã dele eu esqueço. Agora dos dois irmãos eu me recordo. O caçula chamava Herculano, e o mais velho, José. A irmã eu já pelejei para lembrar o nome dela; não pude.
"Então ele saiu sozinho de lá e veio para cá procurar jeito de vida. Melhoramento de vida. (...) Ele vindo, com esse jeito muito trabalhador, chegou no município de São Francisco, aposseou por lá, ia ficando. Foi trabalhando, foi desenvolvendo muito. Quando já estava bem de vida, ele disse: 'Eu vou em minha terra buscar meus três irmãos para vir morar comigo'.
"Ele, sozinho, foi. Quando chegou lá - a irmã era mais velha -, encontrou ela amasiada com um sujeito por nome de Marcilino. Ele, para não contrariar ela, no dia da viagem de volta resolver trazer o Marcilino também (...).
"Antônio Dó já criava muito gado, muito porco, muito bode, em quantidades. O Marcilino tomou conhecimento lá. E com aqueles açougueiros de dentro da cidade de São Francisco, ele deu para roubar. Começou roubando bode, pegava na fazenda e levava para lá, vendendo, bebendo cachaça e enganando. Arranjou logo amizade com os policiais. Quando ele tomou conhecimento do campo, do gado que Antônio tinha, ele deixou os bodes - que criava bode demais -, e lançou mão do gado. Danou a roubar".

Depoimento de Anísio Madureira, concedido a Eduardo Magalhães Ribeiro, Wellington Carneiro Figueiredo e Arnaldo Inácio Correia em Januária-MG, agosto de 2008, que se encontra em Histórias dos gerais, Editora UFMG, 2010 (adaptado).

Lâminas

O LOUCO

O ARCANO XIII

O PAPA  E  O VALETE DE PAUS
O REI DE OUROS  E  O VALETE DE OUROS


A TORRE

Algumas "Lâminas do Tarô de Marselha" utilizadas por Francis Utéza em Metafísica do grande sertão.